Conceito OKR organiza objetivos e resultados da empresa

Conceito OKR: metas para todos

São diversas as metodologias que auxiliam as empresas a buscar seus resultado, algumas mais complexas, outras mais específicas. O conceito OKR é uma maneira simples e eficaz de garantir o direcionamento do negócio em todos os níveis. Trabalhando de forma horizontalizada, com participação e incorporação de metas corporativas e individuais, essa ferramenta ajuda empresas de diferentes portes.

O conceito OKR, criado na Intel ainda na década de 1970, hoje é utilizado por gigantes do mercado internacional. Empresas como Google, Oracle e LinkedIn adotam a ferramenta, mas ela não está restrita ao Vale do Silício. Também Sears, LG e Siemens estão na lista de negócios que fazem proveito da metodologia.

Por que tantos players de grande porte adotaram o conceito OKR? Porque ele é adequado ao cenário de trabalho contemporâneo, que exige flexibilidade e transparência. A necessidade de disciplina e estrutura, historicamente estruturada pela indústria tradicional, encontra dificuldades para adaptar-se à economia da informação. Empresas jovens e criativas precisam de recursos que lhes permitam lidar com a comunicação em rede e uma diferente hierarquia. Por outro lado, as configurações do mercado pedem cada vez mais transparência, evitando as estratégias do tipo “caixa-preta”.

Como já destacamos em outras ocasiões, os métodos de gestão de uma empresa, para alcançar a excelência operacional, devem estar baseados em uma mudança de cultura institucional. O conceito OKR depende fundamentalmente do engajamento de todos os gestores e colaboradores para oferecer os melhores resultados.

Conceito OKR organiza objetivos e metas nas empresas

O que é o conceito OKR?

Sua estrutura é simples e objetiva: OKR é a abreviação de “Objectives and Key Results”, ou seja, objetivos e resultados-chave. O conceito OKR dá foco à estratégia, une as equipes e transforma todos os objetivos em metas estendidas. Com um formato mais ou menos padronizado, a metodologia leva à definição de um objetivo e três resultados-chave. Esse modelo é aplicável em todos os níveis, desde a empresa como um todo até cada um de seus colaboradores. 

O objetivo é qualitativo, e os resultados-chave são quantitativos, nos dois casos determinados para um intervalo específico de tempo. Como exemplo:

  • Objetivo: aumentar a rentabilidade do produto X.
  • Resultados-chave: aumentar a receita em 10%; reduzir os custos em 5%; aumentar a margem de lucro em 3%.
  • Período: primeiro trimestre de 2019.

Diferentemente da missão do negócio, ou dos objetivos de maior prazo, os OKR são em geral trabalhados por trimestre. No entanto, é a própria empresa que deve definir quais intervalos de tempo utilizar, de acordo com sua realidade. Para definir os resultados-chave, podem se usar também outras ferramentas de excelência operacional.

A intenção é estabelecer objetivos e metas desafiadores, que motivem as equipes a alcançá-los. O conceito OKR também é uma ferramenta fundamental na comunicação interna, uma vez que funciona de forma transparente. Os OKRs de todos, empresa, equipes e colaboradores, devem ser publicizados, de maneira a permitir seu acompanhamento. Isso também auxilia a concentrar esforços gerais em torno dos objetivos do negócio.

Vantagens de usar o conceito OKR

  • Disciplina e estrutura na organização estratégica, sem engessamento e de maneira horizontal.
  • Direcionamento de esforços a resultados objetivos, com foco em performance.
  • Comunicação clara e transparente sobre objetivos corporativos e individuais.
  • Mensurabilidade de resultados.
  • Objetivos sempre desafiadores, evitando acomodação e estimulando a produtividade.
  • Alinhamento organizacional.
  • Extensão dos objetivos organizacionais ao nível individual, proporcionando a sensação de pertencimento.

Nas próximas semanas vamos voltar ao conceito OKR, com dicas práticas de como implantá-lo em seu negócio, seja qual for o porte da empresa. Acompanhe!

Para saber mais sobre excelência operacional e sua aplicação em pequenas, médias e grandes empresas, fale com a gente! E siga nossos posts no Facebook.

Edição: Svendla Chaves – jornalista

Imagens: Ijeab/Freepik e Gabrielle_cc/Pixabay