E aí, tudo pronto para 2017? Pois é, estamos quase no final de outubro, e já é tempo de ter na pauta as inovações e tendências para o próximo ano. A transformação digital (digital transformation) não vai deixar ninguém quieto na cadeira, e neste cenário tão disruptivo as ferramentas de excelência operacional serão mais importantes do que nunca. Para não se perder no planejamento de 2017, separamos algumas tendências para as quais você precisa estar atento.
Robótica, sensores e a Internet das Coisas
Baratear custos, aumentar a produtividade, padronizar processos, prever o futuro: essas são apenas algumas das vantagens trazidas por tecnologias como a robótica industrial e a Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things). Os negócios estarão cada vez mais automatizados e ligados em rede, e quem não se atualizar certamente vai perder a corrida do mercado. O ponto aqui é saber exatamente o que faz diferença para o seu nicho, pois o maior risco é investir em tecnologias caras e ainda não consistentes, que não tenham utilidade prática para trazer lucratividade.
As ferramentas de BI estão mais acessíveis
Tableau, Qlik e BITCO Spotfire são três nomes para lembrar na hora de pensar no planejamento em business intelligence. Em um universo feito de dados, gerir informações e criar conhecimento não é mais privilégio das empresas de grande porte, e as ferramentas de BI estão cada vez mais intuitivas e fáceis de usar. Aproveitando-se de cloud computing, diversas marcas estão aprimorando seus produtos. Além das tradicionais Microsoft e SAS, vale também conferir ferramentas que têm versões gratuitas (open source), como Pentaho e JasperSoft.
Todo marketing é digital
Com a consolidação das redes sociais, do comércio eletrônico e do mobile como principal canal de acesso à rede, aumentam exponencialmente os investimentos em marketing digital. Se até nossas avós já estão chamando táxi via aplicativo, as empresas não podem mais relegar essa forma de interação a segundo plano. Os comunicadores on-line revolucionam a forma como nos comunicamos – e abrem um grande espaço para as empresas, que podem usar os aplicativos em sua gestão interna bem como para relacionamento com os clientes. A mídia OOH (out of home) também se atualiza e se torna responsiva, fazendo dos antigos outdoors grandes telas que reproduzem a lógica computacional.
Peer-to-peer e economia colaborativa
Peer-to-peer, em tradução livre, significa “entre pares” – ou seja, aquilo que é feito de pessoa para pessoa ou de máquina para máquina, sem um organismo central. É a lógica da web, e também a lógica com que vem sendo transformada a economia. De serviços como AirBnb e Uber a recursos como o bitcoin e o Blockchain, muita coisa já está mudando no mundo dos negócios. Por um lado há a busca pelo consumo mais justo e responsável, por outro está a substituição de governos e empresas por sistemas tecnológicos que diminuem o caminho percorrido pelas transações comerciais e financeiras. No setor de crédito, a entrada do peer-to-peer lending no Brasil já está dando o que falar.
Estamos todos conectados
Nosso corpo já é uma base de dados. Mecanismos como wearables, apps e realidade virtual recolhem informações sobre nossos hábitos, comportamentos e até mesmo sinais vitais. Para as empresas, essas novidades são um meio de conhecer melhor seus consumidores e oferecer uma comunicação personalizada baseada em dados. Para as pessoas, os dispositivos são uma maneira de tornar a vida mais fácil, executando atividades como monitorar a saúde e antecipar necessidades de consumo.
Para manter o rumo: excelência operacional
As transformações são tantas e tão rápidas, que muitas empresas têm naufragado na tentativa de sobreviver a um mercado em constante metamorfose. Ter um negócio sólido e estável hoje não significa uma certeza de futuro – tudo, em qualquer momento, pode mudar. Integrar o universo tecnológico dos dados com a prática de chão de fábrica ou de balcão pode ser o principal desafio, pois, apesar de tudo, as pessoas continuam as mesmas. Para oferecer segurança e manter a máquina azeitada (leia-se produtividade e lucratividade), a excelência operacional é o único percurso possível. Criar e gerenciar processos por meio de metodologias reconhecidas (como o Lean Six Sigma), manter o foco na qualidade dos produtos e serviços oferecidos, garantir a execução das metas e do planejamento estratégico: esses são alguns dos benefícios dos quais você não vai poder abrir mão em 2017.
Ferramentas não são tudo
Esta não é uma tendência para o ano que vem – é um cuidado para o dia a dia, todos os anos. Temos visto muitas empresas colocarem investimentos altos em ferramentas tecnológicas e gerenciais sem obter com isto nenhum resultado. Embora tenham grande utilidade, não são as ferramentas que irão garantir o sucesso do seu empreendimento: ele depende do conhecimento das pessoas que as operam. Antes de adquirir um software ou uma nova máquina, é preciso saber se esse artifício é adequado às necessidades da sua empresa e do setor em que ela atua.
Conhecer profundamente o negócio e suas particularidades e conjugar essas informações com o que há de mais inovador no mercado em business intelligence e excelência operacional é a nossa especialidade. Precisa de ajuda para planejar 2017? Estamos à disposição!
Nas próximas semanas o Excelência em Pauta vai oferecer mais dicas para o planejamento do próximo ano em e-books disponíveis para assinantes. Fique de olho!
Edição: Svendla Chaves – jornalista
Profissional de Excelência Operacional e Business Intelligence!
Sou um eterno aprendiz ou seja um pseudo-Engenheiro e Administrador de Empresas, embora nunca tenha sido um exemplo de “excelência” em Matemática, ao longo dos anos passo a maior parte do meu tempo tentando aprender a mesma e, particularmente, a estatística uma vez que, salvo muito engano, é ela que rege nossas vidas na busca da Excelência seja como pessoa ou como profissional.