Final de ano chegando, você já fechou o orçamento de marketing? As previsões apontam que 2018 vai ser um ano de consolidação de várias tecnologias e estratégias. Novos recursos de marketing digital também terão destaque, ampliando o leque de oportunidades. O desafio é compreender quais instrumentos serão úteis para cada tipo de negócio e como implantá-los de forma a mensurar corretamente os resultados. Confira quas são as principais tendências do marketing digital para 2018.
O marketing digital se baseia no direcionamento de ações. A comunicação massiva está em obsolescência, não atende as necessidades de negócios especializados. No entanto, inovar por inovar não é a resposta correta. As transformações precisam estar em sintonia com os objetivos estratégicos da empresa e apresentar resultados tangíveis.
Listamos a seguir algumas das tendências que ajudam a prever o que terá destaque em marketing digital no próximo ano. Lembre-se: na elaboração do planejamento de 2018, o fator mais importante a ser considerado é a capacidade de justificar investimentos a partir do retorno em conversões de valor. Tecnologia sem excelência operacional não se justifica!
1. Conteúdo segue sendo a chave do marketing digital. Mas não é qualquer conteúdo!
Se o conteúdo suplantou a publicidade no marketing digital, ele também ocasionou uma avalanche de informações em texto. O consumidor, por isso, exige conteúdos mais criativos, em diferentes formatos. A personalização também é fundamental, e a automatização em marketing abre um campo imenso para essa estratégia.
O conteúdo precisa estar centrado no cliente, e ferramentas que permitem acesso dinâmico podem ser imprescindíveis para isso. É necessário enviar para o potencial cliente informações que atendam a suas buscas, que respondam a suas perguntas. Um conteúdo inteligente tem o poder de oferecer ao consumidor os dados que ele necessita para fechar um negócio. Essa é a estratégia mais eficiente para converter leads, criando engajamento e facilitando o marketing de influência.
No desenvolvimento do conteúdo, o foco debe ser criar diálogo com a buyer person, para que ela passe a confiar na marca. Para isso, a informação deve ser sempre atual e autêntica. Também é preciso evitar o excesso. A necessidade de filtros está criando, para além da automatização, a figura do curador de conteúdo. Esse profissional é responsável pela seleção de temas e informações que serão apresentados a cada público. Dessa forma, se garante a oferta de conteúdo relevante e apropriado para diferentes grupos de consumidores.
2. Micromomentos: a decisão no aqui-agora
A Google tem sinalizado, já há algum tempo, a importância dos micromomentos. Em uma rotina sempre mais e mais ágil, a decisão de compra do consumidor se dá no agora. “Eu quero ir”, “eu quero comprar”, “eu quero comer”. É a busca rápida feita no smartphone que faz com que o usuário faça essa ou aquela escolha. Instantes específicos da jornada de compra que devem ser o alvo de quem quer vender.
Incorporar ferramentas de geolocalização e manter a consistência entre os diversos canais são medidas eficazes para captar esse consumidor apressado. Ele está na calçada, buscando o restaurante que vai preferir a partir das resenhas que obtiver no app. Ele está dentro da sua loja, pesquisando os preços da concorrência. Como já dissemos aqui, é fundamental estabelecer uma estratégia de relacionamento com o omniconsumidor de comunicação constante em diferentes plataformas.
3. Áudio e vídeo: o consumidor quer ver, falar e ouvir
Ano vem, ano vai, e continuamos assistindo a vídeos de gatinhos. A força da imagem em movimento na rede se amplifica, e os planos de dados já não são mais obstáculo para seu consumo em mobile. Cresce o potencial de compartilhamento dos vídeos, e redes sociais e comunicadores instantâneos são o território para esse avanço. Transmissões ao vivo já conquistaram os usuários do Facebook. Cursos on-line com vídeo-aulas podem ser um canal eficiente de geração de leads e relacionamento com clientes.
O áudio também se destaca, tanto como ferramenta de busca quanto como difusor de conteúdo. Em search marketing, a busca de voz se dissemina por assistentes como Siri e Alexa, devendo alavancar as soluções nesse segmento. A publicidade em áudio pode ser ainda uma boa aposta para 2018, seja em podcasts, seja no Spotify ou no Live Audio do Facebook.
Ah! E fique atento à realidade aumentada. O ano de 2018 deve ser de novidades na área!
4. Inteligência artificial e chatbots: automatizando o marketing digital
O desenvolvimento da inteligência artificial vem oferecendo soluções para diversos setores, e o mesmo se dá em marketing digital. Ainda não é possível definir quais serão os ganhos dessa tecnologia para o setor, mas algumas das vantagens já são visíveis nos chatbots. Reduzir os custos de atendimento ao cliente sem perder a qualidade nos serviços é a promessa da ferramenta, e vale acompanhar o que vem por aí em 2018.
5. A força dos influencers
A propaganda boca a boca é uma das mais antigas e tradicionais ferramentas de marketing. Se a internet e as redes sociais abriram novas possibilidades para essa estratégia, é hora de refinar as ações. Vale lembrar que, para conquistar influencers entre seus clientes, a marca precisa satisfazê-los. Isso muitas vezes ultrapassa os limites do marketing, tratando mesmo da qualidade de produtos e serviços.
Partindo desse pressuposto, os influencers podem ser localizados entre os próprios clientes da marca, o que ajuda a reduzir os investimentos. O marketing de influência está relacionado a credibilidade, confiabilidade e engajamento. Também é possível apostar em figuras públicas que estejam alinhadas à estratégia do negócio. Nesse caso, a tendência é buscar microinfluencers, ou seja, seguindo a estratégia de personalização, associar-se a formadores de opinião que atinjam públicos específicos.
6. A publicidade nativa: um novo patamar no marketing digital
Uma proporção cada vez maior de usuários utiliza ad-blocks (bloqueadores de anúncios). Banners piscantes e janelas pop-up, tradicionais ferramentas do marketing digital, dificultam a navegação e são ainda mais invasivas nos smartphones.
Para que sua mensagem chegue ao consumidor de forma eficiente e amigável, já existem estratégias mais inteligentes. Na publicidade nativa, por exemplo, conteúdos comerciais são apresentados dentro do contexto de conteúdo. Ou seja, um post sobre o novo produto de sua empresa está listado junto a notícias que podem se relacionar com ele. Se insere em canais de conteúdo e o usuário utiliza a informação como preferir, sem se sentir invadido por ela.
A tática é disponibilizar a informação na hora em que o consumidor quer e precisa. No entanto, atenção: a publicidade nativa não tem foco na venda imediata. Ela é útil para criar engajamento com a marca, fornecendo dados para compras futuras.
7. Business intelligence é a maneira mais confiável de gerar resultados
Como destacamos no início, quaisquer investimentos em marketing digital precisam ser justificados a partir de resultados palpáveis. A tecnologia e o Big Data já nos permitem conhecer de forma ampla o consumidor, acompanhando sua jornada de compra e suas preferências. No entanto, um dos grandes desafios do setor tem sido selecionar e interpretar tantas informações.
Para conhecer o cliente, é preciso focar nos dados corretos a serem coletados e processados. Saber “tudo” nem sempre é saber muito. O encurtamento da jornada de compra e as decisões instantâneas exigem das empresas relacionamento com o cliente em tempo real, e isso só é possível com ferramentas eficientes de business intelligence. O cruzamento de dados externos com CRM podem alavancar a comunicação com o consumidor, favorecendo a personalização que é característica dessa era.
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Edição: Svendla Chaves – jornalista
Imagens: Photo Mix e Diego Velázquez/Pixabay
Profissional de Excelência Operacional e Business Intelligence!
Sou um eterno aprendiz ou seja um pseudo-Engenheiro e Administrador de Empresas, embora nunca tenha sido um exemplo de “excelência” em Matemática, ao longo dos anos passo a maior parte do meu tempo tentando aprender a mesma e, particularmente, a estatística uma vez que, salvo muito engano, é ela que rege nossas vidas na busca da Excelência seja como pessoa ou como profissional.
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