Como pôde ser observado no post “Business Intelligence: o que é isso?”, no site Excelência em Pauta, uma das definições de BI (Business Intelligence) passa pela análise de dados para atingir a Excelência Operacional, através da construção de procedimentos para o desenvolvimento de produtos, maximizando assim a lucratividade e alcançando a satisfação do cliente.
Pode-se observar uma lacuna existente nesta definição, onde, apesar de brilhante, o lado do usuário deverá ser levado em consideração. Uma vez que se tem os dados pertinentes à produção, mas também referentes ao consumo, sazonalidade, gênero e faixa etária dos consumidores, pode-se mapear o público alvo e atingir seus anseios e desejos.
A pergunta é básica: O que o usuário (nosso cliente) realmente espera do nosso produto?
Muitas vezes a simples tabulação de uma pesquisa direcionada pode nos dar dados significativos a respeito do comportamento do nosso cliente. Devemos nos focar não no nosso sucesso somente, mas nos pontos vulneráveis do nosso produto, quais as alterações estruturais que o tornarão mais próximo do público ao qual ele realmente foi idealizado, projetado e produzido.
Estamos falando de pequenas mudanças para adequar o projeto ao público alvo, baseado nos dados do sistema. O projeto inicial de um produto não é necessariamente imutável. Assim que atingimos um resultado satisfatório no quesito UX (User Experience – visite o blog – Usuário em Foco), podemos registrar os procedimentos de produção, guardando sua respectiva versão. E este trabalho é contínuo e perene, uma vez que as pesquisas não deverão cessar (nosso público sempre muda, características como hábitos, faixa etária, gênero, faixa social, etc, etc, etc…) devemos adequar nosso produto conforme as análises e resultados das compilações feitas.
Mas CRM e BI são a mesma coisa?
Existe uma linha tênue que separa um CRM (Customer Relationship Management) de um BI.
O CRM analisa não dados de produção, mas comportamentais e de perfil do usuário, características estas que, quando cruzadas com eficiência com os dados estatísticos do BI, atinge-se a tão sonhada sinergia entre produto e consumidor – o produto perfeito para o consumidor ideal.
Assim, conseguimos alcançar verdadeiramente a Excelência não só na Produção, mas no processo como um todo o qual têm como principal resultado aumento de vendas e lucratividade.