Big Data é o termo que descreve o imenso volume de dados que impactam os negócios no dia a dia. O importante, no entanto, não é a quantidade de dados, sejam eles estruturados ou não estruturados. O importante é o que as empresas fazem com os dados que realmente são relevantes.
Embora a ideia de analisar dados já esteja por aí há um bom tempo (desde a década de 1950!), o que vem reforçando o uso do termo Big Data são as novas formas e volumosas de dados (quintilhões). As informações obtidas podem ser analisadas para a obtenção de insights, levando a melhores decisões e estratégias.
Alguns tipos de dados menos estruturados podem justificar esse novo termo e abordagem. É o caso de informações valiosas obtidas por meio de redes sociais como Facebook, Pinterest e Twitter. Embora as ferramentas se alterem com o tempo, o que elas revelam segue tendo impacto em nossas vidas. Saímos de um patamar histórico de especulação para a comprovação prática do conhecimento por meio da análise de dados.
Cuidado com as armadilhas do Big Data
Big Data é o um dos temas-chave da Tecnologia da Informação no momento, ainda que seja provável que mais do mesmo venha sendo vendido apenas com uma nova embalagem. Porém, quando players importantes começam a fazem grandes anúncios na área, é sinal de que novos ventos estão a soprar.
Empresas como SAP, GE, GM, HP e até mesmo Microsoft divulgaram lançamentos ou aquisições de Big Data e Analytics. Também outras, saindo da seara da Informática, como Monsanto e J.R. Simplot Co. Logo, com tanto investimento alto nesse tema, dá para imaginar que o Big Data não é “moda”.
Apesar de toda a mídia, dados e tecnologia abundantes, é importante lembrarmos que quem faz tudo acontecer são as pessoas. Pessoas com conhecimento diverso (estatística, marketing, finanças, informática), que de fato dão e darão sentido ao Big Data. Assim, o cientista de dados é que será o fator decisivo para o sucesso desse paradigma.
Quem cuida de tudo isso?
Muito se fala sobre as novas ferramentas, softwares e serviços inovadores oferecidos. Pouco se diz, entretanto, que os conceitos básicos de estatística e matemática estão e sempre estarão no bojo dessas “geringonças” tecnológicas. Os dados em geral são grátis ou baratos, tais como hardware e software, principalmente com o armazenamento em nuvem (cloud). Mas pessoas capacitadas são caras e escassas. Poucos sabem lidar com o Big Data na sua totalidade.
É aqui que observo uma nova visão para o conceito de Big Data e uma imensa janela de oportunidades. Várias universidades já oferecem programas voltados ao tema. Muitas já incluem em seus currículos habilidades de business intelligence e Analytics, todas relacionadas ao Big Data. Com isso é possível afirmar com tranquilidade, que em um futuro muito próximo teremos uma massa qualificada de bons profissionais para facilitar a gestão de projetos.
O Big Data e os conceitos e tecnologias a ele associados não são modismos, e estarão entre nós por muitas décadas ainda. Para que o conceito desapareça, as organizações teriam que perder repentinamente o interesse em maneiras de economizar, vender mais produtos e serviços, além de encantar seus clientes.
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Imagens: Gerd Altmann/Pixabay
Profissional de Excelência Operacional e Business Intelligence!
Sou um eterno aprendiz ou seja um pseudo-Engenheiro e Administrador de Empresas, embora nunca tenha sido um exemplo de “excelência” em Matemática, ao longo dos anos passo a maior parte do meu tempo tentando aprender a mesma e, particularmente, a estatística uma vez que, salvo muito engano, é ela que rege nossas vidas na busca da Excelência seja como pessoa ou como profissional.
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