A rotina das empresas vem mudando rapidamente com a transformação digital. Fatores como Big Data, aprendizado de máquina e inteligência artificial têm sido determinantes nas atividades de business intelligence (BI). De fato, as tendências apontadas nos últimos anos já são realidade em muitos negócios. Mais que isso: estão se tornando indispensáveis para quem quer manter a competitividade em alta.
Estamos no início de uma nova era na qual BI e inteligência artificial se reúnem para trazer benefícios para as empresas. Por um lado, a inteligência artificial está facilitando e qualificando o uso das ferramentas de BI ao oferecer insights mais úteis, economizando tempo e dinheiro. Por outro lado, BI permite aos negócios revisarem automaticamente dados passados, economizando tempo na análise e garantindo mais eficiência.
A inteligência artificial surgiu como campo de trabalho na década de 1950, mas só mais recentemente sua popularidade aumentou. Sem dúvida, isso aconteceu graças ao grande volume de dados hoje disponível e ao avanço nos algoritmos. Com o aumento gigantesco no volume de dados, se tornou necessário implementar ferramentas que pudessem lidar com isso.
Em vez de substituir os humanos, ela permite que nos concentremos em atividades de maior valor agregado. Além disso, tomamos decisões menos baseadas em percepções e mais bem ancoradas em informações.
BI versus inteligência artificial
O que diferencia as ferramentas de inteligência de negócios dos instrumentos de inteligência artificial? Embora ambas estejam profundamente associadas, elas são bem diferentes.
Primeiro, em termos de conceito, a inteligência artificial busca criar mecanismo semelhantes à inteligência encontrada em humanos. BI, por outro lado, ajuda a melhorar o desempenho dos negócios por meio da análise de dados. Ou seja, enquanto BI está direcionada especialmente ao mercado empresarial, a inteligência artificial é estudada em todos os âmbitos.
Em segundo lugar, business intelligence é uma tecnologia para coletar e processar dados que ajudam os usuários a tomar decisões. Já a inteligência artificial aprende com experiências passadas e imita intuições e julgamentos humanos. É na conjunção dessas duas “habilidades” que essas tecnologias se complementam e podem oferecer melhor desempenho a empresas e instituições. Em vez de consultar dados para provar ou refutar hipóteses, os usuários usarão os dados para avaliar insights gerados pelas máquinas.
Para avançar, as ferramentas precisam ganhar a confiança das pessoas, fornecendo informações precisas, relevantes e transparentes. Nesse sentido, a inteligência artificial pode parecer complexa para um leigo, e isso torna seu processo mais lento. Espera-se, assim, que a inteligência artificial explicável ganhe espaço, descrevendo como o modelo de BI foi criado. Isso ajudaria os sistemas a ganharem confiança, bem como ofereceria ainda mais precisão.
Seja como for, a inteligência artificial já é indissociável dos negócios. Entre os grandes players, a consolidação dos negócios é um sinal nesse sentido. Os provedores de BI estão trabalhando duro para implementar tecnologia em suas plataformas. A Salesforce adquiriu o Tableau, Google fechou acordo com a Looker, HP adquiriu os ativos de negócios do MapR. Isso demonstra o avanço não só da inteligência artificial em BI, como também de virtualização e cloud computing.
Analítica aumentada é tendência em BI e inteligência artificial
Os conjuntos de dados se tornaram tão grandes, complexos e ágeis que as soluções tradicionais de BI em vários casos deixam de ser suficientes. Dessa maneira, vem crescendo a utilização da “analítica aumentada”. Salientada como forte tendência desde 2018 pela Gartner, a analítica aumentada automatiza a geração de insight por meio de algoritmos avançados de aprendizado de máquina e inteligência artificial.
Segundo a Gartner, a analítica aumentada é a próxima onda de disrupção no mercado de dados e análises. Para 2020, a consultoria afirmou que a tecnologia será um fator dominante nas novas compras de análises e business intelligence, ciência de dados e plataformas de aprendizado de máquina e análises integradas. Também, que metade das consultas analíticas serão geradas via processamento de linguagem natural ou automaticamente. Sem dúvida, esse é será um novo paradigma, porque a integração da analítica aumentada com processamento de linguagem natural mudará a experiência do usuário em todo o processo de BI. Com essa maneira avançada de processamento de dados, a geração de correlações e insights se torna ainda mais eficiente e poderosa. O futuro já chegou!
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Edição: Svendla Chaves – jornalista
Imagens: Jannoon028 e Xb100/Freepik
Profissional de Excelência Operacional e Business Intelligence!
Sou um eterno aprendiz ou seja um pseudo-Engenheiro e Administrador de Empresas, embora nunca tenha sido um exemplo de “excelência” em Matemática, ao longo dos anos passo a maior parte do meu tempo tentando aprender a mesma e, particularmente, a estatística uma vez que, salvo muito engano, é ela que rege nossas vidas na busca da Excelência seja como pessoa ou como profissional.