Inteligência artificial no marketing é porta para o futuro

Inteligência artificial no marketing: o futuro já chegou

Quando se fala em inteligência artificial, pensamos em um cenário futurístico, cheio máquinas um pouco assustadoras. Hollywood nos influenciou com ideias de batalhas entre humanos e robôs, nas quais a tecnologia se volta contra seus criadores. A verdade, no entanto, é que cada vez mais a ciência facilita nossa vida, oferecendo recursos antes restritos à imaginação. Com a aplicação da inteligência artificial no marketing, os avanços são impressionantes e estão auxiliando a atingir a excelência operacional. Ou seja: o futuro já chegou.

Desde que o mercado se abriu aos canais digitais, a palavra de ordem tem sido oferecer o produto certo ao cliente certo na hora certa. O uso da inteligência artificial no marketing permite que esse lema se amplie de forma inimaginável. E o que é melhor: de forma mais ágil e precisa do que qualquer humano seria capaz de executar.

A ideia é que os algoritmos funcionem como o pensamento humano, aprendendo com erros e se adaptando a novos ambientes. Tudo isso baseado em estatística! Como as máquinas são capazes de processar um volume gigantesco de informações rapidamente, esse “pensamento” se torna altamente eficaz. O desenvolvimento da tecnologia têm se dado por meio da pesquisa de redes neurais e deep learning. Na mesma lógica do pensamento humano, o “conhecimento profundo” prepara algoritmos que podem aprender a partir de conexões próprias. Assim, não é necessário carregar informações na máquina, ela aprende a reconhecê-las por si.

O que alimenta o uso da inteligência artificial no marketing é o Big Data. Cada vez mais nossas vidas estão conectadas – e fornecendo informações por meio da Internet das Coisas. Um wearable é capaz de dizer quando aceleramos nosso ritmo cardíaco, por exemplo. Já pensou no valor disso quando se cruza essa informação com uso de produtos ou experiências? Em breve, você vai saber exatamente quando seu cliente perde o fôlego diante de algo!

Chat bots são uso mais comum de inteligência artificial no marketing

Nós e os robôs

“Em 2020, as pessoas conversarão mais com robôs do que com seus cônjuges.”

Essa previsão feita pelo Gartner Group em 2016 ajuda a entender o impacto da inteligência artificial em nossas vidas. Os chat bots, robôs que são capazes de estabelecer conversação por chat, já têm ampla utilização no e-commerce. Se às vezes ainda nos parecem incômodos e “burros”, é porque toda essa tecnologia ainda está em desenvolvimento. Com alguns anos de aprendizado, em breve a maior parte do atendimento será feita por robôs – via chat, telefone ou mesmo presencialmente.

Mas, se o marketing se propõe a ser cada vez mais personalizado, como fazer isso sem contato humano? O fato é que os sistemas computacionais possuem uma enorme capacidade de conhecer nossos hábitos, preferências e padrões. Google e Facebook sabem mais sobre nós do que nossas próprias mães. As máquinas podem nos oferecer um atendimento altamente personalizado, pois acessam em microssegundos todo esse manancial de informações. Se formos capazes de oferecer chat bots com boa interface e que atendam as necessidades dos clientes, eles ficarão satisfeitos. Assim como aprendemos a resolver questões bancárias em caixas eletrônicos nos anos 1980, e a pedir comida pela internet nos anos 2000.

Aplicações da inteligência artificial no marketing

O uso da inteligência artificial no marketing não está restrita aos robôs de conversação. A automação em marketing pode atingir marcos significativos, como o gerenciamento de campanhas. É o que propõem algumas ferramentas: a partir do cruzamento de informações de hábitos de consumo e efetividade dos meios, o algoritmo sabe onde e quando sua empresa tem de anunciar. Tudo isso de forma automatizada.

Alguns outros exemplos dos benefícios da inteligência artificial no marketing.

  • Geração de conteúdo: segundo o Gartner Group, já em 2018 20% do conteúdo gerado para negócios virá de máquinas com inteligência artificial.
  • Avaliação de jornada de compra: acompanhando a trajetória dos clientes, os algoritmos são capazes de encontrar gaps e melhorar experiências.
  • Personalização: as interações humanas são cada vez mais mediadas por máquinas, que registram nossos comportamentos. Dessa forma, elas podem reconhecer nossas preferências e reações, oferecendo mais exatamente aquilo que precisamos.
  • Criação de anúncios em tempo real: já existem sistemas para mídia out of home (OOH) capazes de melhorar os anúncios conforme a reação do público. Sensores de movimento indicam qual layout reteve mais as pessoas. Em breve, o mesmo poderá ser feito com reconhecimento facial de emoções, por exemplo.
  • Precificação: esse é um processo sempre difícil dentro de qualquer empresa, pelo número de variáveis envolvidas. Exatamente por isso, a inteligência artificial é capaz de conjugar mais precisamente os fatores necessários para estabelecer o melhor preço.
  • Assistentes virtuais de compras: sabe aquele vendedor amigo seu, que conhece todos os seus hábitos e avisa quando chegou algo novo na loja? Pois é, ele hoje pode ser um robô. Ainda há um longo caminho a ser percorrido para aperfeiçoar os sistemas para que não se pareçam com simples spam. Mas estamos evoluindo rápido, muito rápido!

 

Inteligência artificial no marketing X Estratégia corporativa

Para a inteligência artificial no marketing ser eficiente e lucrativa, a chave não é a tecnologia: é a estratégia! Não nos cansamos de repetir: a tecnologia é só uma ferramenta a serviço da estratégia. Empresas que compram todas as novidades do mercado simplesmente porque são novidades estão colocando dinheiro fora. Se sua empresa já tem maturidade digital, saberá melhor no que investir. Se não, o caminho é estudar onde a estratégia corporativa se cruza com as novas tecnologias.

O caminho mais acertado é aquele que pensa em quais são as necessidades do cliente, e o que sua empresa precisa fazer para satisfazê-las. Essa lógica vai apontar as ferramentas tecnológicas mais indicadas, e pode culminar com a readequação do negócio à transformação digital. Seguindo as premissas do Lean (satisfação do cliente e produção enxuta), você sempre saberá qual o melhor investimento!

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Edição: Svendla Chaves – jornalista

Imagens: Gerd Altmann/Pixabay

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