Embora a expressão Revolução (Transformação) Digital tenha se popularizado de forma exponencial, a chamada Internet da Coisas – IoT (Internet of Things) como muitos preferem, em minha opinião, ainda é um tanto quanto “misteriosa” para muitos profissionais e empresas os quais se encontram “pressionados” pela dinâmica dos negócios, e, fortemente, pelos benefícios e vantagens que isso pode trazer.
Vale ressaltar que a Internet of Things – IoT não necessariamente precisa da Internet online.
Em tempo, não tenho a pretensão aqui de em poucas linhas oferecer um “manual de instrução” para o melhor entendimento do assunto, mas de alguma forma apresentar uma panorâmica sobre tal tópico e reforçar a importância do mesmo com as suas benesses desde que bem implementado e utilizado.
Internet das Coisas – IoT: aplicações em mercados com efeitos potenciais de “curto prazo”
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Data centers
Com a geração de dados em tempo real e num volume antes inimaginável a proporção das cargas de trabalho dos mesmos, deverá ser a mesma o que implicará em um estímulo muito maior por parte dos operadores no que tange à capacidade, processamento, análises, segurança e tempo de resposta tendendo a zero. A necessidade de modelos preditivos para suportar a demanda será um fator crítico junto às prioridades de negócio.
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Clientes
O cliente é quem direciona os passos estratégicos das empresas e para isso é necessário o mapeamento do mesmo para que Transformação Digital a ser implementada atenda as necessidades do mesmo e não as de TI e/ou a da área de Marketing. Partindo-se da premissa que tais clientes já estejam identificados e quais seus pontos de interação com a sua organização no sentido mais amplo da palavra, os passos para tal iniciativa serão muito mais seguros e firmes. A Transformação Digital irá suportar experiência do cliente, garantindo-se assim a sua satisfação.
Importante ressaltar, que a intenção é criar-se um relacionamento o qual pode se iniciar antes e depois da venda, o que acaba por se transformar em um diálogo (Redes Sociais), o que poderá significar obrigatoriamente em mudanças na direção que o seu mercado-alvo está demandando. Você já escarafunchou o suficiente para saber o que o cliente pensa sobre sua empresa?
Poderia ficar aqui enumerando exemplos e mais exemplos do quão revolucionário e importante a IoT será para todas as pessoas, mas principalmente para alguns profissionais como os de Marketing e mesmo os Engenheiros de Produção (Manufatura em geral) que deverão repensar o dia a dia das operações e as interações com seus clientes (internos e externos), processos e máquinas.
As implicações em fatos ordinários e em situações críticas como hospitais, aeroportos, e em ocorrências de emergência, serão insólitas, mas francamente não é esse o caso, e nem Você suportaria, certo?
Vale lembrar que, a única coisa que Você pode fazer é monitorar, não controlar!
- Clientes
- Fornecedores
- Sistemática de Vendas
- Marketing
- Operações
- Etc, etc,..
Por outro lado, é crítico e os chamados “Mestres Digitais” estão cientes disso que a hiper-convergência da Internet da Coisas – IoT (Internet of Things) é convincente, penetrante, e cheia de promessas ousadas bem como repleta de avaliações de encher os olhos. E ainda assim apesar de muitos falarem aos 4 cantos sobre carros conectados ou cidades mais inteligentes ao longo de décadas, a visão mais ampla e abrangente dessa realidade ainda é (muito?) distante.
O fato é que tal realidade, na maior parte dos projetos e iniciativas é aquela em que normas e protocolos (diversos) são incompatíveis, implementações incipientes e imaturas com conectividade de rede irregular para garantir que cada projeto ou aquisição proporcione uma pequena bolha isolada da inteligência parcialmente interligada. Essa integração, para entregar visões significativas – e controle – em todos os sistemas supostamente ligados dentro de uma fábrica, um banco, uma rede de energia, uma cidade é um divisor de águas que na maioria das vezes permanece mais na esperança do que em realidade estável, concreta, previsível e permanente tal como um processo com elevada capacidade.
Era do Consumidor: voltando ao básico para suportar o inimaginável
Grande parte do valor imediato da Internet da Coisas – IoT (Internet of Things) está, por mas mais anacrônico e surpreendente (ainda que básico) que isso possa parecer, em otimizar e/ou alterar radicalmente processos correntes. O velho bordão de planejar, acompanhar, medir e controlar as máquinas/processos agrega valor de forma evidente e inconteste, e é fácil entender por que isso é algo prioritário pois é impossível se fazer alguma projeção sem o conhecimento rigoroso (mensurável) da situação corrente. Mas a longo prazo as oportunidades são imensas e, é justo se afirmar que são maiores, mais interessantes, e mais muito mais transformadoras, disruptivas para se usar o jargão corrente.
Isso exige das empresas o desenvolvimento mais próximo (quando não em conjunto – co-criação), mais personalizados, não só de processos e produtos mas principalmente de relações mais sustentadas e críticas com os seus clientes (internos e externos). Internet da Coisas – IoT (Internet of Things), e a análise inteligente dos dados gerados por dispositivos conectados, será fundamental na construção e fortalecimento dessas relações, e é aí que a oportunidade real reside.
Grandes consultorias e empresas de pesquisas (Gartner, Forrester, etc, etc,..) possuem uma série de estudos voltados à chamada Era do Consumidor sendo que em um desses reports a Forrester explana sobre os quatro imperativos do mercado para uma Gestão de Sucesso onde a Internet da Coisas – IoT (Internet of Things) deve “tocar” os mesmos e facilitar a convivência das operações em busca de melhores resultados e rentabilidade.
Eis aqui um resumo dos quatro pontos denotados pela pesquisa da Forrester:
- Transformar a experiência do cliente com uma abordagem sistemática e mensurável
- Acelerar o futuro do seu negócio de maneira digital para maior agilidade e valor ao cliente
- Incorporar a mudança de mentalidade móvel para servir os clientes em seus momentos de necessidade
- Transformar dados em actionable insights para melhorar continuamente seus esforços
Não é foco desse post, mas os itens acima em minha opinião são fruto do lidar com uma nova cultura, a chamada cultura voltada a dados, e, é claro, isso implica em sobrepujar desafios das mais diversas naturezas, o que em empresas denominadas “Mestres Digitais” posuem um líder designado Chief Data Officer – CDO – o qual encabeça essa mudança/desafio; para mais detalhes sobre isso sugiro a leitura do artigo: What Chief Data Officers Need to Do to Succeed escrito pelo Mario Faria – Managing vice president at Gartner.
Enfim, vivemos em um momento onde inúmeras transformações ocorrem em um “piscar de olhos”, mas particularmente o que fascina é que todas essas “revoluções” estão embasadas em princípios (em boa parte Matemáticos e Estatísticos) muito, muito antigos e que agora com a evolução dos computadores (e seus chips) podemos torná-los palpáveis e “simples” mesmo para aqueles que não têm o interesse e/ou o devido embasamento para a sua compreensão, porém algo é inexorável:
Na Era do Consumidor, tudo isso só é possível se você mudar seus investimentos de Gestão Tecnológica, pura e simplesmente, para uma visão de Gestão de Negócios a qual ganha, serve, e mantém clientes de forma perene e muito, muito satisfatória ao longo de sua jornada de relacionamento com a empresa que Você comanda.
E isso não se aplica somente para a Internet da Coisas – IoT (Internet of Things).
Quer saber mais, entre em contato!
[ ]´Profissional de Excelência Operacional e Business Intelligence!
Sou um eterno aprendiz ou seja um pseudo-Engenheiro e Administrador de Empresas, embora nunca tenha sido um exemplo de “excelência” em Matemática, ao longo dos anos passo a maior parte do meu tempo tentando aprender a mesma e, particularmente, a estatística uma vez que, salvo muito engano, é ela que rege nossas vidas na busca da Excelência seja como pessoa ou como profissional.
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