Lean Six Sigma tem sido a metodologia preferida pela maioria das empresas, quando o assunto é reduzir ou eliminar as deficiências e ineficácia das etapas de produção, até chegar ao cliente, de forma eficiente, para alcançar a chamada Excelência Operacional. Com intenção de que este objetivo seja alcançado é fundamental a integração e a aplicação de um conjunto de métodos e ferramentas que vão otimizar a performance da empresa, de um modo em geral, através da gestão de negócios.
Como garantia de qualidade na prestação do serviço – nos dias de hoje – a gestão de negócios deve estar sustentada pela integração da Tecnologia da Informação (TI), esta que por sua vez estará presente na operação, avaliação, realização, planejamento e desenvolvimento de determinado produto/serviço. Dessa forma, o conceito “Excelência Operacional” deve se tornar um emblema dentro da empresa, envolvendo todos os colaboradores e apontando como cada um pode e deve ajudar, inclusive este é um dos temas preferidos do nosso blog “Excelência em Pauta”.
Quais as falhas comuns estão escondidas e você não consegue enxergar? De quantas formas você pode perder dinheiro dentro da sua empresa? Os métodos do Lean Six Sigma podem lhe ajudar a enxergar esses problemas mais claramente, identificar as falhas mais comuns e corrigi-las para alcançar lucratividade desejada. Por exemplo:
- Quais ativos subestimados
- Defeitos não observados
- Falhas não detectadas
- Desperdícios sem prestar contas
- Valor não captado
- Custos distorcidos
Lean Six Sigma pode ser “entendido” como um conjunto de padrões estabelecidos para reduzir erros, desperdícios, tornando as etapas da gestão de qualquer negócio (operação) mais transparente, identificando a causa das possíveis falhas – de forma planejada e clara – o que facilitará para a tomada de decisões e resoluções sobre o problema apresentado.
A partir da identificação destas falhas será possível rever cada etapa do processo e corrigir os erros, melhorando a qualidade da oferta ou prestação de determinado produto/serviço. Agradar o consumidor e superar as expectativas deles é o melhor caminho para se atingir a lucratividade via Lean Six Sigma e garantir a competência da gestão do negócio.
Lucratividade via Excelência Operacional, como alcançar?
De fato, nada adianta implementar Excelência Operacional na sua empresa se ainda não existem bons sistemas de gestão de negócios em plena atividade. Existem diversos modelos que podem auxiliar, entre os mais comuns, estão os de relacionamento com clientes e de Cadeia de Abastecimento (Supply Chain). A eficiência destes “modelos de gestão”, os quais conhecemos por softwares, são vitais para o bom funcionamento daquilo que chamamos de Excelência Operacional.
Abaixo cito alguns dos principais benefícios:
- O planejamento e o controle da Cadeia de Abastecimento (Supply Chain) permitem ao gestor identificar a origem dos gastos;
- O sistema de relacionamento com clientes (Customer Relationship Management – CRM), “garante” especificar o que os clientes buscam com relação a sua empresa e constatar os segmentos que trarão maior lucratividade.
A partir do cruzamento de todos os dados é possível “dar de bandeja” – não só ao Marketing, assim como todas as áreas envolvidas (gestão de negócios) – as informações relevantes para construir uma campanha eficiente. Se você gostou dessa ideia, sugiro a leitura do tema “Marketing Digital e Lucratividade”, abordado por nosso blog “Excelência em Pauta”.
Excelência Operacional e Gestão de Negócios – Case de Sucesso
Para alcançar a lucratividade via Lean Six Sigma é fundamental integrar técnicas que permitam a avaliação constante de resultados e otimização dos processos, com a finalidade de identificar a origem das falhas e o que realmente o consumidor espera da sua marca; este é um dos caminhos de reduzir a margem de erros e maximizar a produtividade.
Cito como exemplo o case da General Electric Company (GE,) a multinacional americana de serviços e tecnologia, fornecedora de soluções de infraestrutura nos setores de energia, iluminação, transporte e diagnóstico por imagem. Um exemplo de companhia que se adaptou ao longo dos anos, identificando as necessidades e preferências do consumidor.
Em 1878 – Thomas Edison inventou a lâmpada incandescente, em 1878, logo depois fabricou o primeiro equipamento de raio-x;
Já no século passado, a companhia mudou a história do mundo com a primeira transmissão de rádio, assim como também lançou a primeira torradeira elétrica, o primeiro refrigerador, a instalação da maior elétrica do mundo, no Canal do Panamá. Sempre atenta a apresentar soluções aos consumidores, a GE continuou inovando e lançou a lava-roupas elétrica, o ar condicionado e a televisão.
Entre 1935 e 1945, a General Electric Company inventou o vidro anti-reflexo e radares. No Brasil, a multinacional inaugurou o primeiro trecho eletrificado da Estrada de Ferro “Sorocabana”.
Em 1981, Jack Welch assumiu a presidência mundial da GE. Considerado por muitos o melhor administrador e executivo de todos os tempos, Welch tirou a multinacional da estagnação e obteve resultados impressionantes a partir da aquisição de empresas de vários segmentos.
Em 2015, a General Electric anunciou a compra da divisão de atividades energéticas da francesa Alstom, por US$ 10,6 bilhões, quantia que inclui as somas destinadas à criação de três co empresas de energias renováveis, redes elétricas e setor nuclear.
De olho no futuro e na inovação, a GE se transformou na maior empresa digital industrial do mundo, dedicada a transformar a indústria com máquinas e soluções conectadas a softwares, que garantem previsibilidade e respostas rápidas. A História completa está disponível no site da empresa.
Excelência Operacional/Resultados
Não posso afirmar que a General Electric Company sempre atuou com base nos princípios da Excelência Operacional, mas a trajetória dessa companhia nos faz pensar que sim:
- A GE identificou como poderia ajudar os fabricantes a melhorar a flexibilidade e lucratividade sem grandes investimentos de capital, a partir da implementação da Excelência Operacional.
- Reconheceu que para alcançar a produtividade e lucratividade, seria essencial o planejamento e execução dos planos de ação de cada etapa (Lean Six Sigma), com a finalidade de maximizar o retorno sobre o investimento (Return On Investment – ROI).
Dessa forma a companhia adquiriu certa vantagem perante a concorrência com aumento da produtividade, redução de custos e melhorias da qualidade do produto/serviço.
A soma de todos estes resultados refletiu automaticamente na valorização da marca no mercado, conduzindo os negócios para maior lucratividade tendo a Excelência Operacional como “pano de fundo”. O estudo completo desse caso esta disponível no link: “Achieving Operational Excellence in Consumer Products Manufacturing”.
Gestão de Negócios e desafios da Era Digital
Hoje, é difícil falar que os únicos concorrentes do Itaú são Bradesco, Santander e Banco do Brasil ou que os principais competidores da Natura são Boticário e Avon. A realidade é que a concorrência tem aparecido de vários lugares, devido há alguns fatores, entre eles, a Internet.
Para se conquistar a sonhada lucratividade via Lean Six Sigma, é fundamental reconhecer que na web é possível colher inúmeras informações sobre os perfis do consumidor através do Marketing Digital, o que facilitará e muito na decisão sobre qual produto é preciso investir esforços ou simplesmente deixar de lado. Basta agora você contratar um profissional qualificado, que saiba utilizar todas estas ferramentas em prol da sua bandeira.
Qual é a sua opinião? Até a próxima!
Em tempo, visite o blog: www.excelenciaempauta.com.br .
Edição: Viviane Zanardo Lancellotti – Jornalista
Profissional de Excelência Operacional e Business Intelligence!
Sou um eterno aprendiz ou seja um pseudo-Engenheiro e Administrador de Empresas, embora nunca tenha sido um exemplo de “excelência” em Matemática, ao longo dos anos passo a maior parte do meu tempo tentando aprender a mesma e, particularmente, a estatística uma vez que, salvo muito engano, é ela que rege nossas vidas na busca da Excelência seja como pessoa ou como profissional.